por André Reis
Segundo a tradição Cosme e Damião eram médicos, que em suas ações de caridade distribuíam doces ás crianças, ato que segue até os dias atuais. Essa data é comemorada no dia 26 de Setembro pela Igreja Católica e no dia 27 pelas religiões Afro-Brasileiras.
Santos Cosme e Damião, os santos gêmeos, morreram por volta de 300 D.C. Crê-se que foram médicos, e sua santidade é atribuída pelo motivo de haverem exercido a medicina sem cobrar por isso, devotados à fé.
Os gêmeos nasceram em Egeia. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Os gêmeos praticavam a medicina em Egeia e alcançaram, por isso, grande reputação. Não aceitavam nenhum pagamento por seus serviços ,dessa forma, eles trouxeram muitos novos adeptos para a fé católica.
Mais tarde, surgiu uma série de relatos fabulosos sobre os gêmeos ligados em parte às suas relíquias. Os restos mortais dos mártires estavam enterrados na cidade de Ciro, na Síria; o imperador Justiniano I (527-565) suntuosamente restaurou a cidade em sua honra, depois de ter sido curado de uma doença perigosa por intercessão de Cosme e Damião. Justiniano reconstruiu e decorou a igreja dos mártires em Constantinopla, que veio a se tornar um lugar famoso de peregrinação.
Numa antiga lenda africana, dois príncipes gêmeos traziam sorte para o reino, resolvendo todo tipo de problema, pedindo em troca apenas doces, balas e brinquedos. Bastante bagunceiros, um deles se acidentou ao brincar numa cachoeira. O irmão que sobrou ficou tão triste que pediu para se encontrar com o outro no céu. Assim, Orunmilá atendeu o desejo do pequeno príncipe, deixando na terra duas imagens feita de barro, representando os meninos.
Seu dia é comemorado em 27 de setembro, quando tradicionalmente é feita uma farta distribuição de doces para crianças, por pessoas que cultuam religiões afro-brasileiras.
O culto aos gêmeos mártires foi trazido para o Brasil em 1530 por Duarte Coelho e tornaram-se padroeiros de Iguaraçu, em Pernambuco. No nordeste brasileiro passaram a ser invocados para afastar o contágios de epidemias. Os negros bantos identificaram Cosme e Damião como os orixás Ibejis em um sincretismo religioso.
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