por Rejane Paiva
As vezes é preciso ver outros mundos para entender o que está bem debaixo do nosso nariz.
No Duomo de Pisa (Itália), ouvi melhor dois mineiros que eu muito prezo: Adélia Prado e Bartolomeu Campos de Queirós. A primeira diz que "a palavra foi inventada para ser calada. É só depois que se cala que a gente ouve. A beleza de uma celebração e de qualquer coisa, a beleza da arte, é puro silêncio e pura audição". Ali, dentro daquela magnífica catedral, entendi definitivamente o que ela quis dizer com “a beleza da liturgia e dos templos não é um luxo, mas uma necessidade vital”.
E foi ainda ali que lembrei-me de Bartolomeu - esse outro grande escritor de Minas que aos poucos vou descobrindo, que diz que “a beleza é tudo aquilo que você não dá conta de ver sozinho”. É preciso partilhar com alguém que nos ocorre imediatamente ao pensamento: Fulano tinha que ver isso! Então, antes que saia do meu total estado de deslumbramento, partilho com vocês aqui no blog um pouco do que vi por lá.
Vou manter o silêncio para poder ouvir, as imagens falam brilhantemente.
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