por Alexandre França
Janelas são poros das peles paredes de nossas casas.
Olhos por onde atravessamos a vida que vive de fora.
Passagem entre o agora e o que virá.
Abrir uma janela é como abrir a alma.
O sol entra, o ar entra, a luz adentra em nós.
O que estava guardado ganha liberdade,
O que era silêncio, musicaliza-se.
Limite entre o íntimo e o coletivo.
Janelas que organizam correntes de ares e ventos
por onde trafegam desejos e intentos.
Atentos, por entre janelas ficamos invisíveis
ao que se passa ao lado.
Janelas são chaves de lugares onde a vida habita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário