por Sueli Chibli.
Desde Novembro do ano passado o Met (Metropolitan museum of art) reabriu suas salas sobre arte do mundo Islâmico. Espanha, Marrocos, Irã, Turquia, Índia e Ásia Central. Foram 120 mil visitas no mês de abertura.
Depois de oito anos de projetos, construções e aquisição de objetos sagrados, móveis, tapetes e joias seculares em leilões e viagens aos países islâmicos a curadora Navina Najat Haidar filha de Indianos, pai muçulmano e mãe hindu. Nascida em Londres e educada entre Afeganistão, Butão e Nova York pois seu pai foi diplomata e secretário exterior.
Durante seu doutorado em História da Arte em Londres, Navina conheceu e se casou com o estudante libanês Bernard Haykel.
Em 1999 eles se mudaram para Nova York, quando ele foi contratado para lecionar na Universidade Islâmica daqui. Ela soube da vaga de curadora do Met e mandou seu curriculum..."eu sinto que as pessoas estão mais abertas para a arte islâmica, depois dos ataques do 11 de setembro essa curadoria vem pra mostrar a diversidade e riqueza da arte e civilização Islâmica." Diz Navina em entrevista para a revista Vogue.
Para ela uma das aquisções preferidas é o Mihrab ou nicho de orações do Irã do século 14 todo em pastilhas de cerâmica azul.
Na sala de estar de uma residência de Damasco ou no Pátio Marroquino podemos ver trabalhos maravilhosos de entalhe da marcenaria e estuco assim como coloridos mosaicos de cerâmica tudo feito no local por artesões vindos de Fez.
Sem dúvida uma exposição rica e cheia de mistérios do mundo islâmico... que nos aproxima do sagrado.
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