por Alexandre França
A consciência sobre espaços e bens coletivos ainda é muito frágil em nossas cidades. A noção de que somos os reais usuários e de fato “proprietários“ de tais equipamentos, e que cabe a todos preservá-los e cuidar para sua permanência, cria o sentido de viver em comunidade. Além do evidente custo financeiro que compete a todos nós, tais peças: bancos, postes, jardins, orelhões, esculturas.... são objetos destinados à nossa melhoria de vida. Facilitar nosso dia a dia e também ampliar nossas percepções e sensações de bem estar fazem parte dessas situações. Estou postando hoje um triste exemplo de como ainda é difícil para muitos, respeitarem o que é de todos. Há mais de 4 anos participei de um evento sobre Arte Urbana promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia e realizei uma escultura em chapa de ferro recortado. O “ANJO CONGADEIRO” foi instalado no pátio do fundo da Igreja do Rosário em Uberlândia, em comum acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, com a Administração da Igreja e Secretaria de Cultura. Além de ter sido bem recebida pela Irmandade dos Congadeiros da cidade, foi também pela comunidade vizinha. Mas nesse período já reparei várias vezes o resistente anjo, que já foi pintado, quebrado, torcido e que agora se encontra com a asa quebrada. Precisamos entender que esses atos acabam por machucar a nós todos!
" Imagens do ANJO CONGADEIRO quando instalado em 2008. "
Isso vandalizar, detonar uma obra publica , cuja a função e levar poesia e encantamento, ali quietinha no seu canto, parece coisa do "encardido".
ResponderExcluirCruz credo