por André Reis
Saluki é originário da região do Oriente Médio, provavelmente fruto de antigos cruzamentos entre galgos egípcios e asiáticos. Considerado cão real no Egito Antigo, o saluki é provavelmente a raça mais antiga de cães domesticados. Usados para rastrear e levantar presas em caçadas árabes, eram ainda mumificados ao lado de faraós, o que representa o grande valor com o qual eram estimados naqueles tempos. Fisicamente, possui uma estrutura considerada aerodinâmica, o que lhe atribui velocidade.
Embora seja muito difundida em todo o Oriente Médio, é no Irã que parece estar o berço dessa raça e ao que tudo indica o nome Saluki provém da antiga cidade árabe Saluk, já desaparecida e que significa “o nobre”.
Em lugares de clima mais adverso e com menor oferta de alimento natural os Salukis costumam ser menores e mais ágeis, sendo assim mais utilizados para a caça de coelhos.
Já os cães que são oriundos de lugares ricos em alimento natural, costumam ser maiores e mais fortes sendo então utilizados para a caça de presas maiores como alces e gazelas.
Por se tratar de um cão de caça e de velocidade, precisa se exercitar com muita frequência para fortalecer a musculatura que é a proteção dos ossos, evitando assim possíveis fraturas. Em contra partida ao seu lado atlético, os Salukis adoram dormir em lugares macios e confortáveis.
São cães de temperamento reservado, muito discretos em seus gestos e atitudes e pouco efusivos em suas demonstrações de carinho. Apesar desse caráter independente e dessa economia de afeto, são cães extremamente ligados ao seu dono e por isso são considerados cães de um dono só.
São também animais extremamente limpos podendo passar horas a fio deitados lambendo-se como gatos e por essa razão não possuem cheiro.
Existem duas variedades de Salukis, os de pêlo longo e os de pêlo curto. Os cruzamentos entre as variedades são comuns e numa mesma ninhada podem nascer tanto filhotes totalmente de pêlo curto quanto filhotes totalmente de pêlo longo.
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